“O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”.
(Isaías 53.6)

Este sumo sacerdote é, ao mesmo tempo, sacerdote e sacrifício, pois, na cruz sacrifica seu corpo e sua vida. Com efeito, o fato de estar pendurado na cruz, despido e nu, inchado e coberto de sangue, com uma coroa de espinhos cravada na sua fronte, não parece indicar que se trata de um sacerdote.

A mesmo assim, ele é o verdadeiro sacerdote e pastor que se oferece a si mesmo e, em grande amor, entrega seu próprio corpo para ser consumido como que por fogo, para a redenção de toda a humanidade. O antigo sacerdócio era esplendoroso, mas esse sumo sacerdote não tem esplendor algum. Seu altar é a cruz, um altar vergonhoso, terrível e fora do comum.

Por isso, aos olhos do mundo, ele é um sacerdote simples, desprezível. Seu altar é tão blasfematório e desonroso, que as pessoas se atemorizam diante de seu sacrifício.
Assim, portanto, temos esse sumo sacerdote, Jesus Cristo, com seu altar e sacrifício, condenado à morte de forma vergonhosa pelos judeus e soldados. Não obstante, sobre seus ombros repousam os pecados de todos nós. Ali estamos, eu, você e todos os homens, desde o primeiro homem, Adão, até o fim do mundo.
Leia em sua Bíblia: João 19.17-22