Ao longo de pouco mais de dois mil anos, judeus e cristãos sempre se beneficiaram do nome de Deus e de Jesus Cristo para construírem suas vidas e sonhos. Não somente usaram do nome do Eterno, denominando-se Povo de Deus, como também fizeram das Escrituras Sagradas o que bem entenderam. Em todo o mundo ocidental e mesmo fora dele, existem inúmeras famílias que afirmam ser Deus a razão de sua prosperidade e a força para vencer suas dificuldades. É o que chamam de testemunho e creem que o Criador está satisfeito com eles, pois seguem com suas vidas e lutas, considerando-se seguidores do Cristo, anunciando em seus automóveis ou propriedades, frases como: “Foi Deus que me deu”.
 
Entretanto, enxergando as coisas de um ponto de vista um pouco diferente do tradicional, em primeiro lugar é provável que o Deus de Israel não esteja nem um pouco contente, nem com cristãos, nem com judeus, uma vez que sendo Povo Escolhido, conforme eles mesmos asseveram, vivem alfinetando um ao outro, como se inimigos fossem. Os judeus se arvoram nos únicos a merecer a atenção do Eterno e esperam, um dia, governar o mundo através do Messias que, segundo dizem, ainda não veio. Os cristãos, por sua vez, receberam Jesus como o Messias e, por ele ter sido negado entre os judeus, pensam que são eles, os diletos do Senhor. Um acredita que vai governar o planeta, conforme as promessas e o outro está certo de que, quando vier o Juízo, se livrará das aflições, sendo arrebatado fisicamente para o céu. Alguém está em engano, ou ambos equivocados.
 
No ponto de vista das Sagradas Escrituras os cristãos são, na verdade, almas ligadas às dez tribos de Israel, que se dispersaram desde o cativeiro assírio, por volta do ano 700 a.C. Houve outras ocasiões em que a dispersão dos judeus levou à mistura de raças, gerando a necessidade de que essa descendência fosse, em algum tempo, resgatada por Deus. A história toda está no Velho Testamento, mas, não tem despertado interesse verdadeiro entre judeus e cristãos. Porém, como Deus não se importa com a opinião dos homens, o plano divino para esta humanidade, continua em curso. Como disseram profetas e o próprio Cristo, quando vier o Juízo, haverá um tempo no mundo com nunca houve, nem jamais haverá.
 
O planeta está envolvido na loucura. A cada dia, demonstra o espírito de insanidade que vai tomando conta das mentes e corações. É bem possível e provável, que estamos nos aproximando rapidamente do Juízo. Judeus e cristãos, porém, seguem tranquilos, seguros nas suas convicções de que tudo sairá bem, uma vez que estão sob a proteção do Deus deles. Estão mesmo. Mas, as evidências apontam que as coisas podem não sair bem como pensam. Tudo indica que nem um, nem outro está certo quanto às verdades eternas. Judaísmo e cristianismo se dividem em inúmeras vertentes e seitas, demonstrando que o espírito dominante não é de cima, mas de baixo. Tanto judeus quanto cristãos, podem ter uma surpresa desagradável, quando chegar aquele dia.
 
O Povo de Deus sempre foi cuidado por Ele com amor e piedade. Mas, uma coisa que não escapa a Deus é que, no momento certo, as provas virão para conferir quem é verdadeiramente fiel. O livro de Apocalipse, capítulo 13, a partir do versículo 11, fala de um assunto grave, que precisa ser compreendido pelo Povo Santo: um sistema de controle de individualidades, usando de um código numérico com 18 algarismos, sendo divididos em conjuntos de 3, ou seja 666, o número da besta. A representação do sistema financeiro, no campo individual, está no simples cartão de crédito, com código 4444. É uma forma de identificação já esgotada que, em breve, será substituída por outra, que comporte maior número de usuários. Pode ser o 666. Teu número, caro leitor, poderá ser algo assim: 789776 342167 654739. Uma possibilidade para interpretar o número da besta, é calcular quantas combinações pode-se fazer com essa fórmula e terá o número de homens que ela comporta. Alguns intérpretes bíblicos quiseram associar o número 666 ao nome dos papas, de líderes políticos etc. Mas o texto é claro, quando fala de atividades de comprar ou vender. Ninguém poderá negociar se não tiver o tal código.
 
Por todo o mundo a insegurança cresce diariamente. Corruptos e corruptores estão em todos os lugares, agindo em todos os níveis. Se for possível controlar a atividade econômica das pessoas, usando dinheiro eletrônico, em vez de papel, acabará o roubo, as propinas, dinheiro sujo vindo de droga, terrorismo e tantos outros males. Pode-se saber quem é e onde está cada indivíduo, a qualquer instante, pela atividade financeira. Haveria a solução para muitos males e, com certeza, uma coisa assim, seria recebida por todos, como a solução definitiva, um verdadeiro deus para esse mundo perdido e desesperado. Todos festejarão a bendita providência!
 
Ocorre que Deus não vê as coisas como os homens. A questão é que os que são considerados Povo de Deus, não podem se envolver com esse código de operação, seja ele por meio de chip subcutâneo, biométrico, ou simples cartão. A Palavra da profecia, em diversos lugares, afirma que quem se permitir controlar-se pelo número da besta, será condenado no Juízo.
 
Se isso vier a acontecer, e tudo indica que caminhamos para esse rumo, judeus e cristãos, terão que passar por sua maior, ou seja, a de perder seus bens materiais, por não poderem mais comercializar, nem receber salários. Seria uma prova e tanto, não é mesmo? Você já pensou nisso? Se ainda não pensou, é bom começar. Sendo Jesus Cristo o Messias, conforme cremos, o Apocalipse é a mensagem de Deus que trata do fim do mundo, para o nascimento da nova humanidade. Haverá provas e tribulações para todos.
 
Não podendo comprar ou vender, tanto judeus como cristãos, terão de aprender a viver em comunidades, fora das cidades, até que passe o tempo do fim, algo que durará pelo menos quarenta e dois meses. Que o bom e Eterno Deus de Israel nos ajude, quando vier o Grande Dia. Teremos de escolher entre o Senhor e as delícias da Grande Babilônia. Não se assuste, pois o Santíssimo afirmou que todas as coisas seriam colocadas em seus devidos lugares. Nós cremos! E voce?