Existe um grande abismo entre a teologia, a ciência e a racionalidade que a vida mostra ao homem. É estranho alguém acreditar que Deus, o criador de todas as coisas, teria estabelecido a gritante diferença entre o pensamento religioso e os princípios científicos. A vida em todos os seus aspectos se mostra inteligente. Quando sondamos a intimidade dos átomos ou os confins do universo, tudo parece organizado, como se um inteligente espetáculo estivesse sendo executado.
 
A ciência se expande a cada dia, descobrindo novos caminhos para o conforto humano e para a cura das doenças que assolam os povos. Enfim, quando olhamos para o mundo que nos cerca, não há qualquer sinal de irracionalidade. O mundo religioso, ao contrário, parece se fundamentar em teses e teorias estapafúrdias, quase sempre destituídas de inteligência, fazendo os homens comuns olharem com desconfiança para o Deus das Escrituras.
 
As discrepâncias são tão gritantes, que se chega a uma penosa conclusão:
o Deus que criou o universo inteligente, não é o mesmo Deus que criou a teologia destituída de racionalidade, que tira o homem da normalidade da vida, para conduzi-lo ao fanatismo e desinteligência. Aprendemos nas Escrituras Sagradas que uma fonte não pode jorrar água potável e salgada ao mesmo tempo. Sendo assim, o Deus criador do Universo inteligente deveria ser fonte para uma teologia inteligente. E por que isso não aconteceu? Por causa dos homens e de seus limites para compreenderem a inteligente lógica de Deus.
 
Pensando entender a profundidade do conhecimento divino, a igreja e seus líderes, ao longo da história, criaram um conjunto de conceitos a que se chamou “teologia”, que logo entrou em conflito com o desabrochar da ciência. Por pouco não queimaram o italiano Galileu Galilei (1564 a 1642), por ter afirmado que a terra era redonda e girava em torno do sol. Não teve a mesma sorte Giordano Bruno (1548 a 1600), um padre dominicano excomungado por católicos e calvinistas. Dentre as acusações estava o fato dele insistir numa revelação que recebera de Deus, em um sonho, de que o Universo era um conjunto de sóis, mundos e galáxias. Terminou condenado pela Santa Inquisição e morto na fogueira. E chamavam o tal tribunal de “santo”, tal a loucura dos sacerdotes daquele tempo.
 
Evidente que há ensinamentos corretos na teologia, mas não são poucas as parvoíces que levam ao fanatismo e ao descaminho. Quem deseja conhecer Deus não deve procurá-lo na teologia, mas diretamente nas Sagradas Escrituras. É menos arriscado. Use sua inteligência e negue tudo o que parecer irracional. A única coisa fora da lógica nas Escrituras é o amor injusto de Cristo pelos pecadores, no que devemos dar graças a Deus.
 
Um equivocado conceito da teologia é a eternidade das penas. A palavra “olam”, no hebraico, pode dar sentido de que algo é perpétuo, mas também significa um tempo indefinido, ou um tempo muito longo, desconhecido. Mas, o que isso tem a ver com a vida dos crentes? É simples. Se o tradutor optasse pelo sentido temporal e não o eterno, da palavra “olam”, não haveria o inferno eterno, nem a morte eterna. E, se isso for verdade, e é provável que seja, pode-se estar diante de um dos maiores equívocos teológicos de todos os tempos, que durante séculos impôs e impõe terror a multidões.
 
Uma coisa tão simples mudaria para sempre a maneira dos intérpretes enxergarem as Escrituras e a justiça de Deus. A igreja seria reformada e definitivamente se tornaria uma instituição inteligente, a serviço de um Deus inteligente, pastoreando almas inteligentes e lúcidas. Mas, infelizmente, os tradutores optaram pela via da irracionalidade e a teologia seguiu na contramão da lógica e do bom senso. Não são poucas as fantasias doutrinárias, que fazem dos crentes criaturas destituídas da glória do Eterno Deus inteligente, que criou o Universo e o sustenta.
 
Para saber mais, pegue seu carro num final de semana, saia de casa para dar uma volta pela periferia da sua cidade. Veja as inúmeras igrejas abertas e seus pastores em ação. Pare um pouco, veja, ouça. E chore! Não há outra coisa a fazer. Não tem nada a ver com a graciosa e inteligente missão de Jesus Cristo. Qualquer ser pensante, com mínimo racionalidade, chegará à conclusão de que se aquilo for Deus, melhor viver sem Ele.
 
O Evangelho de Lucas, no capítulo 16, versículos 19 a 31, mostra um rico que vivia na prosperidade e que não dava a menor importância a um mendigo chamado Lázaro, cheio de feridas, que vivia na porta da sua casa. O rico gozava do bom e do melhor e, como todos os ricos, cuidava de suas riquezas, esquecido de que a vida não se resume no que se tem nas algibeiras (bolsos, para os mais jovens). Morreram ambos! O mendigo foi para o céu e aparece junto de Abraão, o rico acabou indo parar no inferno.
 
A história é uma parábola de Jesus Cristo que ensina muitas coisas. Evidente, que é para quem tem ouvidos de ouvir e olhos para ver. Teólogos costumam ter cegueira e surdez. Bem, mas algumas coisas se podem deduzir. Uma delas é que, quem vai para o céu, não fica dormindo e quem vai para o inferno, também não. Todo mundo dorme de cá e acorda de lá. Surpresa! Você não tem certeza de onde vai acordar. Por isso, é bom vigiar, andar com Cristo e não ficar falando bobagens contra os mortos ou contra os que estão no inferno. Você pode ser levado para lá.
 
Semelhante ao rico da história contada por Jesus, muitas almas são conduzidas para as regiões infernais, por viverem enterradas no pecado e não terem encontrado Cristo durante a vida terrena. Mas não se segue que ficarão no inferno para sempre. O inferno seria eterno? Tudo indica que não. Eterno somente Deus. As demais coisas foram criadas. E não poderia ser de outra maneira. Tanto é real, que Apocalipse diz que a morte e o inferno serão destruídos. Ora, isso é mesmo verdade? Confira: “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte (Apocalipse 20.14)”. Por mais que os teólogos inventem teses mirabolantes para explicar essa passagem, basta saber somar dois e dois, para se entender que, depois do Juízo, não haverá mais inferno, nem região da morte, aquele lugar triste aonde Jesus passou, antes de subir aos céus.
 
E os mortos que estão no inferno, eles já estão condenados?
Também a Palavra indica que não. Veja: “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e todos foram julgados cada um segundo as suas obras (Apocalipse 20.13)”. Todos serão julgados no Juízo, vivos e mortos, inclusive teólogos, padres e pastores. Rabinos também! Então, se o inferno vai ser destruído, sobraria para os condenados o lago de fogo e enxofre. A Palavra diz que serão mesmo lançados nesse lago, mas não diz que ficarão lá para sempre. Apocalipse é revelador: diz que a besta e o falso profeta ficarão no lago de enxofre para sempre. Mas não fala nada a respeito dos condenados. Haveria uma saída para eles? É possível que sim, basta conceber o inteligente conceito de que a alma, sendo eterna, continua sempre a nascer, até que tome posse de sua eternidade.
Existe um grande abismo entre a teologia, a ciência e a racionalidade que a vida mostra ao homem. É estranho alguém acreditar que Deus, o criador de todas as coisas, teria estabelecido a gritante diferença entre o pensamento religioso e os princípios científicos. A vida em todos os seus aspectos se mostra inteligente. Quando sondamos a intimidade dos átomos ou os confins do universo, tudo parece organizado, como se um inteligente espetáculo estivesse sendo executado.
 
A ciência se expande a cada dia, descobrindo novos caminhos para o conforto humano e para a cura das doenças que assolam os povos. Enfim, quando olhamos para o mundo que nos cerca, não há qualquer sinal de irracionalidade. O mundo religioso, ao contrário, parece se fundamentar em teses e teorias estapafúrdias, quase sempre destituídas de inteligência, fazendo os homens comuns olharem com desconfiança para o Deus das Escrituras.
 
As discrepâncias são tão gritantes, que se chega a uma penosa conclusão:
o Deus que criou o universo inteligente, não é o mesmo Deus que criou a teologia destituída de racionalidade, que tira o homem da normalidade da vida, para conduzi-lo ao fanatismo e desinteligência. Aprendemos nas Escrituras Sagradas que uma fonte não pode jorrar água potável e salgada ao mesmo tempo. Sendo assim, o Deus criador do Universo inteligente deveria ser fonte para uma teologia inteligente. E por que isso não aconteceu? Por causa dos homens e de seus limites para compreenderem a inteligente lógica de Deus.
 
Pensando entender a profundidade do conhecimento divino, a igreja e seus líderes, ao longo da história, criaram um conjunto de conceitos a que se chamou “teologia”, que logo entrou em conflito com o desabrochar da ciência. Por pouco não queimaram o italiano Galileu Galilei (1564 a 1642), por ter afirmado que a terra era redonda e girava em torno do sol. Não teve a mesma sorte Giordano Bruno (1548 a 1600), um padre dominicano excomungado por católicos e calvinistas. Dentre as acusações estava o fato dele insistir numa revelação que recebera de Deus, em um sonho, de que o Universo era um conjunto de sóis, mundos e galáxias. Terminou condenado pela Santa Inquisição e morto na fogueira. E chamavam o tal tribunal de “santo”, tal a loucura dos sacerdotes daquele tempo.
 
Evidente que há ensinamentos corretos na teologia, mas não são poucas as parvoíces que levam ao fanatismo e ao descaminho. Quem deseja conhecer Deus não deve procurá-lo na teologia, mas diretamente nas Sagradas Escrituras. É menos arriscado. Use sua inteligência e negue tudo o que parecer irracional. A única coisa fora da lógica nas Escrituras é o amor injusto de Cristo pelos pecadores, no que devemos dar graças a Deus.
 
Um equivocado conceito da teologia é a eternidade das penas. A palavra “olam”, no hebraico, pode dar sentido de que algo é perpétuo, mas também significa um tempo indefinido, ou um tempo muito longo, desconhecido. Mas, o que isso tem a ver com a vida dos crentes? É simples. Se o tradutor optasse pelo sentido temporal e não o eterno, da palavra “olam”, não haveria o inferno eterno, nem a morte eterna. E, se isso for verdade, e é provável que seja, pode-se estar diante de um dos maiores equívocos teológicos de todos os tempos, que durante séculos impôs e impõe terror a multidões.
 
Uma coisa tão simples mudaria para sempre a maneira dos intérpretes enxergarem as Escrituras e a justiça de Deus. A igreja seria reformada e definitivamente se tornaria uma instituição inteligente, a serviço de um Deus inteligente, pastoreando almas inteligentes e lúcidas. Mas, infelizmente, os tradutores optaram pela via da irracionalidade e a teologia seguiu na contramão da lógica e do bom senso. Não são poucas as fantasias doutrinárias, que fazem dos crentes criaturas destituídas da glória do Eterno Deus inteligente, que criou o Universo e o sustenta.
 
Para saber mais, pegue seu carro num final de semana, saia de casa para dar uma volta pela periferia da sua cidade. Veja as inúmeras igrejas abertas e seus pastores em ação. Pare um pouco, veja, ouça. E chore! Não há outra coisa a fazer. Não tem nada a ver com a graciosa e inteligente missão de Jesus Cristo. Qualquer ser pensante, com mínimo racionalidade, chegará à conclusão de que se aquilo for Deus, melhor viver sem Ele.
 
O Evangelho de Lucas, no capítulo 16, versículos 19 a 31, mostra um rico que vivia na prosperidade e que não dava a menor importância a um mendigo chamado Lázaro, cheio de feridas, que vivia na porta da sua casa. O rico gozava do bom e do melhor e, como todos os ricos, cuidava de suas riquezas, esquecido de que a vida não se resume no que se tem nas algibeiras (bolsos, para os mais jovens). Morreram ambos! O mendigo foi para o céu e aparece junto de Abraão, o rico acabou indo parar no inferno.
 
A história é uma parábola de Jesus Cristo que ensina muitas coisas. Evidente, que é para quem tem ouvidos de ouvir e olhos para ver. Teólogos costumam ter cegueira e surdez. Bem, mas algumas coisas se podem deduzir. Uma delas é que, quem vai para o céu, não fica dormindo e quem vai para o inferno, também não. Todo mundo dorme de cá e acorda de lá. Surpresa! Você não tem certeza de onde vai acordar. Por isso, é bom vigiar, andar com Cristo e não ficar falando bobagens contra os mortos ou contra os que estão no inferno. Você pode ser levado para lá.
 
Semelhante ao rico da história contada por Jesus, muitas almas são conduzidas para as regiões infernais, por viverem enterradas no pecado e não terem encontrado Cristo durante a vida terrena. Mas não se segue que ficarão no inferno para sempre. O inferno seria eterno? Tudo indica que não. Eterno somente Deus. As demais coisas foram criadas. E não poderia ser de outra maneira. Tanto é real, que Apocalipse diz que a morte e o inferno serão destruídos. Ora, isso é mesmo verdade? Confira: “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte (Apocalipse 20.14)”. Por mais que os teólogos inventem teses mirabolantes para explicar essa passagem, basta saber somar dois e dois, para se entender que, depois do Juízo, não haverá mais inferno, nem região da morte, aquele lugar triste aonde Jesus passou, antes de subir aos céus.
 
E os mortos que estão no inferno, eles já estão condenados?
Também a Palavra indica que não. Veja: “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e todos foram julgados cada um segundo as suas obras (Apocalipse 20.13)”. Todos serão julgados no Juízo, vivos e mortos, inclusive teólogos, padres e pastores. Rabinos também! Então, se o inferno vai ser destruído, sobraria para os condenados o lago de fogo e enxofre. A Palavra diz que serão mesmo lançados nesse lago, mas não diz que ficarão lá para sempre. Apocalipse é revelador: diz que a besta e o falso profeta ficarão no lago de enxofre para sempre. Mas não fala nada a respeito dos condenados. Haveria uma saída para eles? É possível que sim, basta conceber o inteligente conceito de que a alma, sendo eterna, continua sempre a nascer, até que tome posse de sua eternidade.