Entendemos como Escrituras o conjunto dos Livros Sagrados, constituído das Escrituras Hebraicas e Cristãs, que narra a história da geração do Universo, do planeta Terra e do desenrolar de um plano do Criador tendo em vista o futuro da humanidade. As Escrituras Tratam do mundo terreno, da natureza, do homem, dos primórdios da civilização e do futuro dos homens. Em primeiro lugar foram direcionadas para a instrução do Povo escolhido, hoje especificamente os judeus e cristãos, porém, em tempo futuro, será o alicerce da vida global.
Judeus e cristãos são as testemunhas do Eterno perante o mundo. São os únicos a anunciarem o Deus de Israel, criador e mantenedor de tudo o que está à nossa volta. O Povo de Deus deve estudar os livros das Sagradas Escrituras, para aprender e refletir a respeito da própria história e das instruções que foram dadas a cada geração, com a finalidade de moldarem o caráter de todos os seus componentes.
Nos Escritos Sagrados, há uma história completa do Povo que foi escolhido por Deus para determinado propósito, com começo, meio e finalização de um período, tendo em vista o começo de um outro, definitivo, chamado o Reino de Deus. É preciso considerar a progressividade da revelação de Deus aos seus filhos, por isso, nem todas as instruções de um período, são absolutamente válidas para um tempo posterior.
A doutrina ensinada por Jesus, o filho de José, aperfeiçoa a Aliança anteriormente estabelecida com Moisés. Não a invalida, conforme acreditam alguns irmãos. Na verdade, as instruções devem ser vistas como uma unidade, posto que toda a história vivida, converge para a chegada do Messias, que veio em socorro aos seus irmãos, iludidos com as mentiras do espírito do mundo. Não há dois povos, mas somente um, constituído das doze tribos da casa de Jacó.
Além de conter orientação moral e transcendental para o nosso Povo, as Escrituras são a fonte de revelação dos mistérios Eternos, a Ciência de Deus. A proveitosa interpretação dos textos Sagrados, depende da ação operosa do Eterno, que atua na mente e coração daquele que interpreta, sem o qual não é possível entender os propósitos Divinos. Apesar de frequentes equívocos encontrados nas traduções do hebraico e grego, para a língua portuguesa, é possível compreender com clareza o núcleo central dos propósitos de Deus, tendo em vista a orientação do Povo e consequente estabelecimento do Reino. O desejo do Altíssimo é que todos os homens tomem conhecimento da verdade e possam receber a vida eterna, considerando o futuro da civilização planetária.